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11/18/2015

"Star Wars: Battlefront" O jogo é considerado FRACO, mas visual e controles agradam



"Star Wars: Battlefront" ainda não é o jogo dos sonhos de qualquer fã da saga espacial de uma galáxia muito, muito distante, mas certamente é um ótimo cartão de visita do que podemos esperar da franquia pelos próximos anos.
Produzido pela DICE, mesmo estúdio da consagrada série "Battlefield" e do excelente "Mirror's Edge", "Battlefront" chegou nesta semana ao PlayStation 4, Xbox One e PC e permite participar de batalhas online em cenários icônicos da trilogia original de filmes - episódios IV, V e VI - assim como assumir o controles de figuras conhecidas, como Darth Vader e Luke Skywalker.
Em linhas gerais, o game cumpre bem a promessa: os combates são rápidos, frenéticos e divertidos. Os controles são fáceis de aprender e os gráficos e efeitos sonoros fazem um trabalho incrível de transportar qualquer um para os desertos de Tatooine, as planícies geladas de Hoth ou as florestas de Endor e outros lugares.
Difícil apontar qualquer outro game de "Guerra nas Estrelas" mais bonito que "Battlefront". O estúdio DICE é conhecido por seu primor técnico e isso brilha como nunca aqui.
Divulgação
Jogo está disponível em versões para PS4, Xbox One e PC
Vale lembrar, a equipe de desenvolvimento teve acesso aos próprios arquivos da Lucasfilm para escanear em 3D artigos originais utilizados nos filmes, como miniaturas das naves X-Wing e TIE Fighter ou o próprio capacete de Darth Vader.
O problema é que todo o resto é raso demais. Insípido, sem complexidade.
Quase tudo que aparece em "Battlefront" já foi feito melhor em algum outro jogo da série, seja em termos de complexidade, fidelidade ou ambos - inclusive nos "Battlefront" anteriores.
As batalhas entre caças, por exemplo, divertem a princípio pela simplicidade, mas rapidamente cansam pela falta de profundidade e possibilidade de criar estratégias.
As naves X-Wing não podem abrir e fechar suas asas para alternar entre modos de alta velocidade e combate. Por sua vez, a icônica derrubada de Walkers AT-AT em Hoth, com os cabos das naves Snowspeeders, virou um minigame pálido e sem graça em relação à tensão vista na mesma cena em jogos como "Rogue Squadron" e "Shadows of the Empire" - ambos com mais de dez anos nas costas.
Os modos de partida apostam em fórmulas consagradas que agradam bastante, mas também pouco exploram as possibilidades do universo criado por George Lucas.

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